Assembleia de Deus em Frexeiras

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Mas nós temos a mente de Cristo.


Tema: Vivendo com a mente de Cristo (1 Co 2.16 b)

Introdução:

            Paulo escrevendo aos coríntios diz que nós temos a mente de Cristo. Será que vivemos com a mente de Cristo? Para chegarmos a esta conclusão temos que analisar a personalidade de Jesus em sua vida e fazer uma analogia dos atributos de Cristo em nossa vida.

1-Como não era a mente de Cristo:

I-Não era Igual a da Cultura da sua época:

            Na época de Jesus o império Romano era a potencia mundial, eles eram soberbos e o poder era primordial no império, ao ponto deles oficializarem o culto imperial. Fazendo do imperador um deus, e um ditador com dogmas super irrevogáveis, construíram templos em Roma dedicado ao imperador eles eram venerados, respeitados, suas palavras eram imutáveis, gostavam do poder, ao ponto de sabermos que a historia romana foi muito suja a nível imperial a maioria dos imperadores assumiram o trono com lutas, mentiras e até mortes.

            Essa cultura aos poucos influenciou os religiosos Judeus vejamos o comportamento dos fariseus, escribas etc. no tempo de Jesus:

Ø  Eles gostavam de serem vistos (MT 6.5); (MT 23.5)
Ø  Gostavam de serem saudados (Mt 23.7)
Ø  Gostavam de serem chamados de mestres (MT 23.7)
Ø  Amavam os primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras na sinagoga. (Mt 23.6)
Ø  Não se preocupavam com o reino dos céus, só tinham medo de perder o prestigio de Roma e de perder seu poder diante da sociedade. Prova que o acusaram a Pilatos de rei dos Judeus. (João 11.47-48). Jesus era diferente (Fl 2.6-8). ele se fez servo mesmo sendo Deus, hoje muitos crentes não se preocupam com volta de Cristo mas apenas em perder suas posições e cargos, e muitos vivem da soberba da vida.

Porem Jesus não caiu na cultura da sociedade materialista e soberba da sua espoca. Os seus discípulos também estavam enraizados nesses pensamentos:

Ø  (Mc 9.33-37) eles discutiram sobre quem seria o maior no reino dos céus.
Ø  (Mt 20.20-28) a mulher de Zebedeu pediu a Jesus que quando Jesus assumisse seu reino os seus dois filhos Tiago e João. Fosse colocado um a sua direita e outro a sua esquerda. Jesus (Mt 20.25-28) mostrou  para ela a diferença do seu reino para o humano (João 18.36), com ele falou seu reino não era aqui na terra, ela mostra aquela mulher  que quem quiser o primeiro lugar entre eles seria servo, cortando qualquer tipo de soberba.
Ø  (João 13.1-11) Jesus definitivamente quebra o orgulho e a soberba dos discípulos quando ele lava os pés dos mesmos. Pedro estava com a cultura enraizada na mente, pois se recusou pela soberba de ter seus pés lavados por Jesus, o mestre disse que se ele não permitisse não teria parte com ele. Jesus pela sua onisciência sabia que eles seriam lideres, e como servos do reino de Deus deveriam ser lideres não como imperadores romanos mais como ovelhas de Cristo humildes e simples.

II- Jesus não excluiu os pecadores:

Ø  (Lc 19.7) Jesus se hospedou na casa de Zaqueu.
Ø  (Lc 7.37-38) Permiti uma pecadora ungir seus pés.
Ø  (Mc 2.15-17) Jesus comia com os pecadores.

III- Jesus não veio Julgar e sim salvar:

Ø  (Mc 2.17) veio para os doentes e não os são porque os são não precisam de médicos veio para os pecadores.
Ø  (João 3.17) veio salvar o mundo.

2-Jesus tinha em sua mente o fruto do Espírito (Gl 5.22-23)

            Todos esses frutos são aplicáveis a mente de Cristo:

Ø  Amor: (Mt 26.39) quando cumpriu o desafio da crucificação pela humanidade ele superabundou em amor. Quando disse: todavia não seja como eu quero mais como tu queres.

Ø  Alegre: mesmo sofrendo teve animo em dizer, pai perdoa lhes porque eles não sabem o que fazem. 

Ø  Paz: (João 14.27) ele disse deixo-vos a minha paz, a minha paz vos dou.

Ø  Longânimo: (Mt 4.2) jejuou 40 dias e 40 noites ele não tinha pressa em sair da presença do rei.

Ø  Benigno e bom (Mt 11.28) vinde a mim todos vos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei ele mostrou isso na integra ao salvar muitos dos jugos pesados.

Ø  Fidelidade: ele foi fiel até a morte e nunca pecou e em sua boca nunca foi achado engano. (Is 53.7)

Ø  Mansidão: (Mt 11.29) ele mesmo disse porque sou mando e humilde de coração.

Ø  Temperança: (MT 4.3-4) ele tentado disse nem só de pão viverá o homem mais de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Conclusão

            Concluímos, que a mente de Cristo é muito diferente da humana, vemos nas suas historicidades que ele sempre surpreendeu as multidões tomando decisões diferentes, de qualquer homem natural, então em um século desenvolvido como é esse XXI, para termos a mente de Cristo devemos estar repletos do fruto do Espírito, pois hoje prevalece o materialismo a ganância pelo poder, mas façamos feito Paulo (1 Co 11.1) sede meus imitadores como eu sou de Cristo. Quem imita a Cristo tem sua mente e faz como Paulo (Fl 4.11-13), se esquece do poder das riquezas e prioriza o reino dos céus!

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

A apostasia no Reino de Israel


Introdução

Antes de qualquer comentário é necessário explicar o significado das palavras “Apostasia” que significa abandono ou deserção da fé. Deserção significa desistência, ou seja, abandonar ou desistir da sua fé. Neste texto em pauta trataremos da apostasia no Reino de Israel.
Por uma questão de melhor compreensão, explicaremos como houve a divisão do reino de Israel e elencaremos como surgiu a apostasia no período monárquico.

1-      Como ocorreu a divisão do Reino:

(1 RS 16.31) o escritor de Reis mostra que a apostasia de Acabe é igual a de Jeroboão. Entendamos isto: A apostasia no período monárquico deu-se inicio por Salomão: (1 RS 11.1-10) Salomão casou-se com estrangeiras e praticou a Idolatria. Mas chegou ao apogeu com Jeroboão I. Mais porque isso ocorreu vejamos: anteriormente Israel era um só reino constituído por 12 tribos. Quando Salomão morre assume o reinado Roboão filho de Salomão. Ao saber Jeroboão vem a Roboão e pergunta se ele iria tratar um povo diferente, pois nessa época o povo estava sofrendo com o governo deixado por Salomão que não agradava o povo. Roboão aceitou conselhos dos jovens e decidiu ser mais cruel que Salomão ( 1RS 12.14-15) com isso o povo se indignou e houve a separação entre:

1º Reino do Norte reino de Israel (10 tribos) fizeram Jeroboão I como rei
2º Reino do Sul (tribo de Judá como capital Jerusalém) como rei Roboão.

Cabe ressaltar que o texto da historia de Elias e Eliseu ocorreu no Reino do Norte, daí deu-se o inicio a apostasia por quê? Ao lermos (1 RS 12.26-33)vemos que Jeroboão com medo do povo de Israel ir a Jerusalém adorar a Deus ele teve a idéia diabólica de: criar dois bezerros, pôs um em Betel e outro em Dã, fez santuários nos altos e constituiu sacerdotes que não eram da linhagem dos levitas. Com isso ele tinha como intuito proibir que o povo fosse a Jerusalém, pois em Israel havia Deus para eles adora.

Jeroboão se tornou um refrão no texto bíblico pelo seu pecado atribuindo a ele a apostasia de Israel ver (2 RS 13.2,11;14.24;15.9,18,24,28). O  refrão diz “ porque Andou nos pecados de Jeroboão filho de Nebate que fez pecar a Israel não se apartou dele.”

Jeroboão se apostatou  pela raiz deixada por Salomão, e foi precursor do pecado em Israel fazendo com que vários outros depois dele trilhasse o mesmo caminho como: Nadabe, Baasa, Elá, Zinri, Tibni, Onri até chegar no pior Acabe Que oficializou a apostasia entenda:    

2-      Causas da apostasia no Reino do Norte no reinado de Acabe:

Ø  Casamento misto:

Acabe casa com Jezabel filha de Etbaal rei dos Sidônios. A cidade de Sidom era situada em uma ilha perto de Tiro, na fenícia hoje o Líbano, fabricavam vidros eram idolatras. O casamento misto era proibido ver (Dt 7.3-5) mal que destruiu Salomão (1 RS 11.1-4) ratificado por Neemias (Ne 13.26-27). Hoje ainda é pecado ( 2Co 6.14-15).

Ø  Institucionalização da Idolatria:

Significa que foi financiado pelo governo pelo Estado (1 RS 18.22) (1 RS 18.19). o   casamento misto a idolatria (DT 7.4) Acabe  é considerado o rei pior em comparação aos anteriores (1 RS 16.33) um rei que fez pecados piores que todos os outros reis antes dele, porque ele oficializou a adoração a baal como religião oficial do Estado.  Quem era baal?
Baal era um deus, o nome baal significa dono, senhor, marido. Era o deus da fertilidade em Canaã havias vários baalins (Jz 2.11), havia:

Baal-berite: senhor da aliança adorado em Siquém (Jz 8.33)
Baal-peor: o baal dos Moabitas o senhor da abertura.
Baal-zebude: senhor das moscas, era o baal dos filisteus.
Acabe traz para Israel esses deuses.

3-Agentes da Apostasia:

Ø  Acabe: era filho de Onri (1 Rs 16.25-28) que reinou 12 anos. Era pecador (Mq 6.16) Miquéias ao profetizar a Judá usa Onri como exemplo de pecado. Acabe oficializou o culto a baal como religião do Estado.

Ø  Jezabel: (1 RS 18.19) trouxe a adoração a baal. O nome Jezabel significa “onde está o príncipe ou o príncipe existe”. Ela era influente e perversa ela dominava o rei seu marido (1 RS 21.7-8) ler o caso da vinha de Nabote.    

4-As conseqüências da Apostasia:

Ø  A perda da identidade nacional e espiritual:
Eles estavam servido a dois senhores ( Mt 6.24), deixaram o monoteísmo pelo politeísmo. Porém havia ainda servos fieis como Elias e alguns profetas
(1 RS 18.4).

Ø  O Julgamento divino:

Falta de chuva (Tiago 5.17) a apostasia gerava vários castigos inclusive falta de chuva (Dt 28.23-24).

5-apostasia um perigo Real:

Ø  (1 Tm 4.1-2) a apostasia nos últimos tempos. Exemplo (1 Tm 1.19-20) Himeneu e Alexandre naufragaram na fé, a causa da apostasia deles é explicado em (2 Tm 2.17-18). Ele ensinava que a ressurreição já havia ocorrido negava à ressurreição do corpo, atribuindo à ressurreição a conversão para eles a ressurreição era simbólica. Contrariando os ensinos de Paulo ( 1 Co 15.35; 2 Co 5.1-10; 1 Ts 4.15-18) Jesus falou que muitos esfriariam na fé (Mt 24.12-13). Etejamos vigilantes para não fazermos parte desse grupo dos apostatas.

Bibliografia:
Bíblia de estudo aplicação pessoal, dicionário da bíblia de Almeida, porção dobrada de José Gonçalves. Bíblia de estudo Almeida. Ensinador cristão.