Tema: Eu creio em
Línguas como que de Fogo. (Joel 2.28-29); (Atos 2.15-18)
Introdução:
O Batismo com o
Espírito Santo é um tema atual e polemico para os cristãos tradicionais, os
pentecostais dizem que a evidencia do Batismo está no falar outras línguas, denominado
de línguas estranhas, porém a bíblia é clara em Atos que no dia de pentecostes
eles falaram outras línguas, eis a questão crucial e hoje é licito ao Batizado
com o Espírito Santo falar noutras línguas, ou tudo isto só não passa de
fanatismo religioso. Tire suas duvidas, e sempre aconselho leia as referencias
citadas.
1-O que é Batismo com o Espírito
Santo?
Etimologicamente
falando a palavra “Batismo” significa “Imersão”, por isso que o Batismo nas
águas é feito de forma de mergulho e não como se faz na igreja católica, ou
seja, o Batismo com o Espírito Santo é Mergulhar no poder de Deus, é
Experimentar a imersão do Espírito Santo na vida do Crente.
O Batismo com o Espírito Santo é o
cumprimento integral e total da promessa de Deus, sobre o qual falou Jesus
(Atos 1.4), e foi predito pelo Profeta Joel (Joel 2.28-29), e se cumpriu no dia
de pentecostes (Atos 2.1-18). O batismo é um revestimento de poder na vida do
crente (Atos 1.8). É ser “mergulhado”, por Cristo nas profundezas do Espírito.
O batismo é algo fidedigno e todo aquele que recebe a Cristo como Salvador pode
experimentar dessa tão graciosa dádiva do Espírito.
2-porque há segmentos evangélicos que
não crêem em línguas na atualidade?
O Ponto em questão é
as línguas estranhas falada pelos cristãos pentecostais e alguns
neo-pentecostais, porém os cristãos tradicionais não acreditam em línguas para
os dias de hoje vejamos por que:
I-Dizem
ser as línguas faladas pelos crentes, línguas de demônios:
Já ouvi absurdamente pessoas dizer que as
línguas faladas pelos pentecostais serem de demônios, comparo esses critico com
o seguinte texto bíblico (Mateus 12.22-32). Os Fariseus viram Jesus expulsar
demônios e disse que ele expulsava através de poderes diabólicos, Jesus os
repreendeu severamente, hoje da mesma forma há cristãos incrédulos pegado ao
materialismo que não entendem as coisas espirituais dizendo ser batismo de
demônios, isto é uma blasfêmia ao Espírito Santo.
Nós evangélicos pentecostais não chamamos
demônios em nossas reuniões, lá não há lugar para ele, chamamos a Cristo e
nesse nome tem poder e é ele quem batiza (Lucas 3.16), as línguas faladas no
dia de pentecostes não foram de demônios nem tão pouco as de hoje, tenha
cuidado no que diz!
II-Dizem
ser as línguas estranhas hipnose:
Hipnose é estado de pessoa mergulhada em
sono de hipnosia, a pessoa quando acorda da hipnose não lembra de nada,
diferente das línguas falada pelos crentes, (Atos 2.15), Pedro após a
experiência estava bem lúcido e lembrava do que fez ele repreendeu os incrédulos,
prova que ele estava em sã consciência quando falava línguas. A mesma coisa é
em relação a demônios segundo as pessoas que freqüenta e já freqüentou centros
de candomblé dizem que quando recebem o espírito mal ficam em estado de êxtase,
ou seja, fora de si, e quando o espírito mal sai não lembram nada, nem do que
fizeram. O Espírito Santo é diferente Pedro se lembrou do que fez e após deu um
lindo discurso sobre o que tinha acontecido. Hoje nós evangélicos quando
falamos línguas estranhas estamos bem cientes de tudo e quando paramos de falar
lembramos o que fizemos, nós não ficamos fora de nós. Com isso fica claro que
línguas estranhas nem é hipnose nem demônios e sim uma dádiva de Deus.
III-dizem
que as línguas estranhas só foram para o dia de pentecostes:
3-Quais os propósitos das línguas?
Antes de provar que as línguas
também ficaram para a atualidade, vamos entender os propósitos das línguas.
I-As
línguas edifica a si mesmo: (1 Coríntios 14.4), Paulo diz que o crente que
fala em línguas está se edificando espiritualmente, há momentos que quando
falamos línguas estamos orando (1 coríntios 14.14), é neste momento de oração
em espírito que estamos sendo edificados, esta veracidade é comprovada pelos
cristãos atuais, após falar noutras línguas sentimos uma sensação boa uma paz
interior proveniente di Espírito Santo, isto dar animo ao abatido, e levanta do
monturo o necessitado.(1 Samuel 2.8).
II-As
línguas são um Sinal para os infiéis: (1 coríntios 14.22), Paulo diz que as
línguas se constituem um sinal para os incrédulos, como no dia de pentecostes
(Atos 2.6-12), ao ouvir a voz afluiu uma grande multidão, hoje em nossos culto
ainda é assim as línguas chamam a atenção dos incrédulos eles são tocados pelo
Espírito Santo e se convertem (Atos 2.41), está aqui o segredo porque só as
igrejas pentecostais crescem e as tradicionais ficam na mesmice, nós cremos no
poder do Espírito Santo e é ele quem convence o pecador do pecado (João 16.8),
no dia de pentecostes se converteu quase três mil pessoas. As línguas são a
manifestação do poder de Deus no homem.
III-As
línguas podem ser Deus falando para alguém: (1 coríntios 14.27-28), há
momentos que quando falamos línguas é Deus querendo falar com a igreja, para
isso é necessário ter alguém com o dom de interpretação de línguas (1 coríntios
12.10), há pessoas que tem há capacidade dada por Deus de interpretar as
línguas, por isso Paulo disse que se não houver interprete fale línguas com
sigo mesmo e com Deus. No dia de Pentecostes as línguas faladas era Deus
falando com o povo que estava em Jerusalém ver (Atos 2.6-12), eles ouviam falar
as Grandezas de Deus, não era uma palavra especifica para eles se não eles
teriam entendido e não teriam interrogado (Atos 2.12-13).
Há tradicionais que não querem
aceitar as línguas partindo do pressuposto que ninguém entende nada e que
quando se fala é para alguém e há necessidade que se interprete, isto é um
conceito errado nem todas as vezes que falamos línguas é especifico para
alguém, ver que em atos ele só ouviam as grandezas de Deus (Atos 2.11), é feito
hoje quando falamos apesar de não entender estamos exaltando a Deus. Se Deus
quiser usar alguém na interpretação então entenderemos. Veja que no dia de
pentecostes eles ficaram confusos foi necessário Pedro explicar, e hoje estamos
explicando a vocês der ouvido e entenderás.
4-Provas que as línguas estranhas são
reais para os dias atuais:
Como há tradicionais que dizem ser
as línguas estranhas algo isolado para o dia de pentecostes, veja referencias
bíblicas que após o pentecostes ainda teve crentes falando línguas:
I-Linguas
falada pelos gentios: (Atos 10.45-46), os da casa de Cornélio receberam o
Batismo e falaram outras línguas, servindo de admiração para os cristãos da
circuncisão.
II-Os
Cristão de Éfeso falaram línguas: (Atos 19.6), Paulo impôs as mãos sobre
eles e receberam o Espírito Santo e falaram línguas.
III-Simão
o Mágico: (Atos 8.18-20), apesar de o texto não falar especificamente em
línguas, eu acredito que Simão via que quando Pedro e João ao punham as mãos os
crentes falavam línguas, ele tentou comprar este dom, ele foi repreendido pelos
apóstolos. Esta aqui uma resposta para os tradicionais, pois eles dizem: em
Atos eles recebiam o Batismo e falavam línguas na hora, e hoje é diferente!
Isto é um dom que Deus dar a quem quer, a certos crentes em nossas igrejas que
tem este dom quando eles impõem as mãos sobre a cabeça de um não batizado eles
falam línguas, já tem outros que oram e nada acontece, Pedro e João tinham este
dom oravam e Deus batizava. Simão viu que aos apóstolos foi dado este dom,
alguém pode dizer “não essa interpretação estão errada eles impunham as mãos e
eles só recebiam o Espírito Santo sem falar línguas”, porém quando oramos por
um pecador ele recebe o Espírito Santo, mas nada acontece para chamar a
atenção, já quando oramos e alguém recebe o Batismo com Espírito Santo, isto
sim chama a atenção dos outros, foi isso que chamou a atenção de Simão ao ponto
dele desejar ter também, porque orar pra alguém ser Crente e receber o Espírito
Santo qualquer Crente pode orar, já para receber o Batismo é diferente é dom.
IV-Linguas
entre os Cristãos Coríntios: (1coríntios 14.1-39), Paulo fala que o dom de
profecia é superior ao de línguas, pois o Batizado pode receber o dom de
variedade de línguas (1 coríntios 12.10) mas uma prova que as línguas são
reais, um interessante é que nesse texto Paulo vem exortando aos Cristão de
Coríntios para eles saberem usar os dom na quilo que for útil e para eles porem
ordem nos cultos e ele sempre frisa o falar outras línguas ele mesmo disse:
Ninguém impeça o falar outras línguas (1 Coríntios 14.39).
Os tradicionais dizem serem as
línguas algo restrito só ao dia de Pentecostes, porém analisando historicamente
falando esse texto de Coríntios foi escrito muito anos após o dia de
pentecostes, o derramamento do Espírito ocorreu 50 dias após a ressurreição de
Cristo. Já a carta aos Coríntios foi escrita em Éfeso, onde Segundo (Atos
20.31), Paulo viveu três anos, provavelmente entre 54 e 57 dc. Com isto
conclui-se que o falar em línguas ocorreu varias vezes após o dia de
pentecostes. E hoje também não é diferente.
5-provas do falar em outras línguas
segundo as Historias da Igreja:
No Século 12, os Valdenses, falavam
em línguas estranhas, Segundo alguns registros históricos. Há também
referencias a manifestações espirituais entre os albigenses. O pré-reformador
Girolamo Savonarola, do século 15, era usado em profecia e tinha visões. Após a
reforma protestante, os registros aumentam. Há casos entre os anabatistas e,
segundo o historiador alemão T.L. Souer, o próprio Martinho Lutero falava em
línguas estranhas:
“Dr. Martin Lutero profetizava,
evangelizava, falava em línguas e interpretava revestido de todos os dons do
Espírito Santo”.
No século 17, entre os Quacres, há
registros de linguas estranhas. W.C. Braithwait, no seu relato sobre as
primeiras reuniões dos Quacres, escreveu: “Esperando no Senhor, recebemos com
freqüência o derramamento do Espírito Santo Sobre nós e falamos em novas
línguas”. No mesmo período, há glossolalia (línguas estranhas) entre os
pietistas. O Movimento pietista nasceu na Alemanha em 1666. No Século 19, há um
boom de registros de glossolalia. Há casos na Escócia em 1830, na Inglaterra na
mesma época, nos EUA em 1854, 1857, 1873 e 1875; na Rússia em 1855 e na Estônia
e Armênia no final século 19.
Apesar de todas essas evidencias na
historia, o fogo pentecostal só se espalhou pelo mundo como movimento no inicio
do século 20. E se intensificou após o famoso movimento pentecostal d aruá
Azusa nos EUA, leia isto pesquise no Google. As Historias nos ajuda a
entender o passado e saber o porquê das coisas do presente e nos possibilita a
evitar erros no futuro. Leia as historia!
Ficou Claro que O batismo foi
para todos os séculos até o dia da sua vinda, Pedro declarou isto ver (Atos
2.38,39).
6-O que não é Batismo com o Espírito
Santo:
I-Não
é Novo Nascimento: Existem grupos “anti-pentecostais” que confundem o
batismo com a conversão ou o novo nascimento. O batismo é a promessa para
aqueles que nasceram de novo (Atos 2.39), os antagonistas do movimento
pentecostal dizem que o pecador recebe o batismo no ato da conversão. Portanto,
a mensagem de Pedro no dia de Pentecostes distingue perfeitamente duas
experiências: uma é a experiência da conversão, da regeneração; outra é a
experiência do recebimento de poder e da habilidade para falar em línguas
espirituais.
Provas bíblicas que o batismo com
espírito santo não é conversão, (Atos 19.2), Paulo diz recebestes o Espírito
Santo quando crestes, ou seja, quando se converteram forma batizados no
Espírito, eles disseram que desconhecia o Espírito Santo, após Paulo os Batizou
nas águas e impôs as mãos e eles receberam o batismo no Espírito Santo e
falaram outras línguas, ver que quando eles creram não receberam o batismo, mas
só após Paulo orar por eles, (Atos 19.6).
Os Cristãos de Samaria já estavam
convertidos (Atos 8.14,16), mas não eram batizados com o Espírito Santo, foi
necessário ser enviado para lá os apóstolos para orar por eles daí eles
receberam o poder do alto (Atos 8.18), ao ponto de Simão o mágico os invejar
querendo comprar esta autoridade.com isto fica claro que o batismo com o
espírito Santo não é conversão, mas é para os já convertidos (Mc 16.17).
7-Paulo tinha o dom de variedade de
línguas: (1 Coríntios 12.10).
Paulo além de ser poliglota de
falava vários idiomas, também falava varias línguas espirituais (1 Coríntios
14.18). Há tradicionais que interpretam esse texto dizendo ser essas línguas
humana, ou seja, poliglota. Porém temos que levar em consideração uma coisa, “todo
texto analisado fora do seu contexto é pretexto para heresia”.
O contexto do versículo é claro Paulo estava
falando da importância do dom de profecia (1 Coríntios 14.4), e exortando os
Crentes a serem mais modestos em relação ao falar outras línguas, pois na época
os Cristão coríntios estavam dando muita ênfase ao falar outras línguas e
estavam se esquecendo dos outros dons, (1 coríntios 14.5,12,13,14). Analisando
o contexto fica claro que Paulo não estava falando de poliglotia, mas sim do
dom de línguas e ele era ciente que tinha o dom de variedade de línguas por
isso falou, dou graças que falo mais língua que todos vós.
Dizer que Paulo estava falando de
línguas de outros países é criar um pretexto, querendo fugir do foco principal
que é o dom de línguas, quando você ler um texto leia seu contexto para não
criar heresias.
8-Curiosidades acerca do Estudo do Espírito
Santo:
Ø Pneumatologia: É o Estudo do Espírito Santo.
Ø Glossolalia: Glossolalia — [Do gr. glosso,
língua + lalia, falar em
língua]. Dom sobrenatural concedido pelo Espírito Santo, que capacita o crente
a fazer enunciados proféticos em línguas que lhe são desconhecidas.
Ø Xenolalia: O falar em línguas num idioma conhecido,
estranho apenas a quem o fala.
Entenda melhor o que é
Glossolalia e Xenolalia:
Ø 1. Glossolalia. No dia de Pentecostes, pessoas oriundas de várias
nacionalidades, judeus e prosélitos, estavam reunidas em Jerusalém para a
celebração da festa sagrada do Pentecostes (At 2.5). No momento em que o Senhor
derramou o seu Espírito (v.15), a área do Templo estava repleta. As línguas
estranhas, como sinal, que os discípulos de Jesus falavam chamaram a atenção da
multidão deixando-a perplexa com o fenômeno (At 2.6-12). O falar em línguas, a
glossolalia, é a manifestação física do enchimento do Espírito Santo. Tal
fenômeno não se restringe a Atos 2, pois o encontramos em diferentes passagens
(1 Co 12.30; 14.5,6).
Ø 2. Xenolalia. Segundo
Stanley Horton, xenolalia “é o falar em línguas num idioma conhecido, estranho
apenas a quem o fala”. No dia de Pentecostes, os crentes cheios do Espírito
Santo falaram num idioma desconhecido para eles, mas, como a cidade de
Jerusalém estava repleta de estrangeiros, estes puderam tomar conhecimento da
mensagem do Evangelho em sua própria língua. O que vemos em Atos 2 foi uma
concessão divina, a fim de que muitos pudessem crer em Jesus e receber a
salvação. Foi um sinal para os incrédulos. Foi o batismo com o Espírito Santo
acompanhado, simultaneamente, de uma mensagem de salvação. Ainda que raro este
fenômeno repete-se segundo a soberania divina e em momentos em que ele faz-se
necessário.
Conclusão
Através deste Estudo pautado
nas Sagradas Escrituras ficam comprovadas a Veracidade do falar noutras línguas
e conseqüentemente nos da à certeza de que na atualidade ainda é fidedigno o
ato das línguas estranhas, os Cristão Tradicionais estão perdendo essa
experiência por suas incredulidades e falta de analise da bíblia sagrada. Você
que crer peça agora e Jesus pode te batizar!
Eu creio em Línguas Estranhas!
Nota do
Autor: Eu creio em línguas Estranhas foi o tema que o Senhor pôs em meu
coração, depois que recebi o batismo no dia 04/02/2012. Recebi esta benção na
vigília do engenho Serra Nova. E fui impactado pelo Senhor, para exortar a vocês
que esperam em Deus, que um dia Jesus vai lhes batizar espere nele, eu esperei,
mas de 7 anos para receber esta graciosa promessa, Busque a Deus ore e ele te
revestirá do seu poder. Aqui quero agradecer a Deus por ele ter mim dado
esta vitória, mesmo sem merecer ele mim concedeu esta promessa feita aos
apóstolos e também vai dar a você creia!
Bibliografia:
Bíblia de Estudo Almeida
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Revista do discipulado (SCEADP)
Movimento Pentecostal As Doutrinas da nossa Fé.
(Elienai Cabral); (CPAD)
Dicionário Online Priberam
Bíblia Sagrada digital
Historia da igreja. (Revista de Escola Dominical dos Juvenis CPAD)
Autor: Auxiliar Diogo Araújo da Silva.
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